100 pontes depois

100 pontes depois

Em meados de 2007, dois anos depois da sua fundação, a Vesam começou a introduzir uma nova abordagem no projeto de pontes metálicas. “A maior parte dos projetistas focavam-se na otimização da estrutura para baixar os custos do aço, mas nós apercebemo-nos que em geografias remotas, nomeadamente em Angola e Moçambique, os maiores custos que os empreiteiros tinham na construção de pontes estavam nos meios de elevação e na soldadura em obra” – conta-nos Filipe Santos, fundador e CEO da Vesam. A abordagem de projeto da Vesam derivou para o custo total da construção, adaptando o design da ponte à disponibilidade e economia dos meios de elevação da obra. O projeto assegurava sempre que a peça solta mais pesada seria manuseável pelos meios existentes previamente indicados pelo empreiteiro. Por outro lado, a engenharia da Vesam privilegiou ao limite as ligações aparafusadas, procurando evitar a necessidade de soldaduras em obra que, em localizações remotas, podem representar um acréscimo de custos surpreendente.

A primeira ponte Vesam foi projetada e construída em 2007, na província de Huambo, Angola, e tinha um tabuleiro de 60 metros sobre o Rio Keve.

À data, esta experiência não se circunscreveu apenas aos aspetos da engenharia e da construção, mas muito para além disso, desde um terreno que ainda tinha minas da extinta guerra civil às visitas esporádicas de crocodilos nas imediações da obra.

Joaquim Rodrigues, foi o engenheiro diretor da obra e conta um episódio inesquecível: “No início da montagem a obra foi abastecida por um comboio de 5 camiões que transportava a estrutura ao longo de uma estrada de picada. Desses 5 que partiram do Porto de Lobito, apenas os 4 primeiros chegaram à obra, tendo o último desaparecido completamente. Nesses tempos as comunicações eram difíceis ou quase impossíveis e estivemos cinco dias sem saber o paradeiro desse camião. Tivemos que fazer o caminho inverso e encontrar o pobre motorista na berma da estrada com o motor do camião partido e sem comunicações”.

A obra demorou apenas um mês a ficar concluída, mas as experiências vividas naquele contexto perduram até hoje, e muitas delas foram fonte de inspiração para a engenharia da Vesam que desde então não mais parou de desenvolver soluções para encurtar prazos e reduzir custos.

O futuro da área de pontes na Vesam traz dois grandes desafios: o primeiro é levar esta experiência consolidada a novas geografias, continuando a unir povos e contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. O segundo, é perpetuar a vida útil das pontes através da monitorização e das novas tecnologias de inteligência artificial que permitem atuar atempadamente e inteligentemente na prevenção e manutenção.

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